Nasci e cresci aqui em Uberlândia. Entre campinhos de terra, terrenos baldios, brincadeiras de rua, a igreja, a casa da vó, o Jardim Brasília foi onde a criança virou adolescente. Lá eu aprendi, sem saber, o que era comunidade, o que é ser da periferia, as alegrias e as dores desse espaço. 

Adolescente fui pro centro estudar no Museu, fiz amizades que carrego até hoje, aprendi que Uberlândia era maior do que conhecia até então. Mais a cidade podia crescer ainda mais: a Universidade Federal de Uberlândia ia me mostrar isso e muito mais. 

Quando alguém me pergunta se eu me arrependo de ter feito história eu fico pensando em como poderia, já que a Universidade Pública fez meus caminhos se alargarem, meu horizonte crescer, minha mente se transformar. Eu nunca abriria mão do quanto isso colaborou para quem eu sou. 

Fessô, tio, prof, professor. Aí, o moleque que gostava de conversar, especulava todo mundo, fazia amizade fácil, encontrou uma coisa pra fazer que era seu número. Gente. Ô coisa complicada, o coisa potente, cheia de alegrias e dificuldades. Dez anos de sala de aula não é pouca coisa, e para mim foi um terço da minha vida até aqui. 

Gente, comunidade, projetos: isso continua agora com a caminhada política, a candidatura a vereador. Esse novo momento na verdade é parte desse longo processo de descoberta e de aprendizagem; fruto de uma vontade de fazer, de realizar, uma energia que quem me conhece já viu: numa aula, num projeto, com a mão na enxada em um lote. 

Um novo caminho se abre, e a jornada continua. 

Para vereador em Uberlândia, vote 12321.